<$BlogRSDURL$>

quinta-feira, abril 02, 2009

LEONID AFREMOV
.
Recebi um pps com pinturas desse artista. Gostei bastante. Ele deixa os dias de chuva muito charmosos. Enquanto não volto (*), fiquem com esta imagem.
.
Photobucket
.
(Leonid Afremov. Para ver mais pinturas dele, entre aqui).
.
(*) Sabe o que é? Estou falando pra dentro, e não pra fora. E, além disso, há tanto o que ouvir nesses tempos. Como esse quadro, por exemplo. Ou como os livros da Jane Austen. E não me perguntem quanto tempo isso vai durar. Nisso de falar pra dentro, fui falar comigo quando era criança. Interpretem como quiserem. Mas o que aconteceu mesmo foi: saí de mim, aliás, meu espírito saiu de mim - ele que está em contato com o Eterno -, foi ao que chamamos de "passado", - que para ele, o espírito, não tem diferença -, me encontrou pequena, dormindo angelicalmente, e me fez um carinho. Era eu, mas era como se fossem duas "eus". Eu adulta, fazendo carinho na eu criança. Rapaz, sabe o que aconteceu? A eu criança acordou e agora está toda serelepe. E quer que eu dê ouvidos a tudo o que ela fala. E o resultado disso é interessante: me despertou o meu lado criança ao mesmo tempo em que me despertou o meu lado materno - ora, eu adulta cuidando da eu criança; e eu criança divertindo e enchendo de ternura a eu adulta.
.
***********************************************
.
Ah! Despertar a criança interior! Então é assim.
.
***********************************************
.
E para completar, o mês de abril é tão fofinho (*). Está a me lembrar o tempo todo sobre a tal criança.
.
(*) essa só a minha família vai entender, pardon.
.
************************************************
.
E só para compartilhar o que eu criança andou fazendo (Porque eu adulta não faria uma coisa dessas):
.
Estava no supermercado, na fila do caixa, quando ouvi uma senhora conversando com outra. A que conversava se lamentava sobre mil coisas. Estava um papo arrastado, já quase me envolvendo nas lamúrias (já quase me fazendo subir pelas paredes, isso sim), quando ela finalizou:
- Daí decidi que não me lamento mais.
Não sei o que me deu, que fui falar com os meus botões, mas acabei falando em voz alta:
- Mas se lamentando.
A mulher se virou e olhou pra mim assustada. E eu gelei! Imagina: me intrometi na conversa alheia, falei o que não devia e certamente vou ouvir o que não quero - e com razão! Onde estava com a cabeça para falar isso? (E onde estava a minha discrição? Tenho os botões justamente para não ter que expor todo pensamento que passa pela minha cabeça.)
Já estava me preparando para ouvir um sermão de uma estranha, mas então a surpresa:
Ela deu um sorriso humilde e falou:
- Eu prometo! Não vou mais me lamentar.
E eu sorri amarelo...mas aliviada!
.
Comments:

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Site Meter