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sexta-feira, abril 10, 2009

A TAL LUZ...
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Há uma luz por que sempre busco. Uma vez a encontrei em sua plenitude (*). Descrevi-a no post do dia 14 de dezembro de 2007. É uma luz que, quando aparece, aparece mais para o fim da tarde. E deixa as árvores incrivelmente verdes, as bougainvilles incrivelmente roxas, o céu incrivelmente azul... com o tom amarelado ao redor de tudo isso. É uma luz que bate já meio inclinada e nos convida a sair de casa para contemplar. É uma luz que faz silêncio. E nós fazemos silêncio ou, no máximo, sussurramos, para não desrespeitar tamanho espetáculo. É uma luz que combina com brisa suave. Temperatura: nem frio, nem quente; fresco...
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Deve ser por isso que gosto tanto do filme UM BOM ANO. É uma comediazinha romântica leve, sem muita pretensão. Mas captou tão bem a tal luz. Quem viu o filme deve ter notado. Vejo aquele filme e fico morrendo de saudades dessa luz. Me pergunto se nos vinhedos da Provença (que o filme retrata) essa luz é constante. Será?
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(*) pois, às vezes, vejo apenas nuances dessa luz.
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p.s.: no post de 14 de dezembro de 2007, me referi à tal luz como "redentora". Não foi exagero. Ela é mesmo redentora. Quem a vê nunca mais é o mesmo...
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(Ah! Minha casa dos sonhos também tem essa luz inclinada de fim de tarde. E a luz entra por entre as cortinas e toca na mesa onde comemos bolo de laranja com café no final da tarde.)
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