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sexta-feira, maio 29, 2009

O POST DE HOJE VOCÊS JÁ CONHECEM. Republico-o aqui para que vocês vejam que não é só o filósofo que manda o aluno trabalhar. Os golfinhos também. (Vai para 'o amigo', que vai saber que é ele).
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DESANUVIANDO
Sexta-feira, Junho 29, 2007
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O CAUSO DO DIA
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Lá na feirinha em frente à Catedral da Minha Aldeia, estava conversando com uma feirante e um senhor. Em um determinado momento, a conversa enveredou por tombos que tomamos na vida e a coragem que temos de ter para dar a volta por cima e continuar caminhando. O senhor, obviamente, contou vantagem ao dizer que tinha muito mais tombos por ser mais velho. A feirante e eu começamos a rir e pegamos no pé dele, dizendo que ele estava querendo se fazer de sofredor. Não satisfeito, ele contou uma experiência:
Tinha ele uns 30 anos, quando foi abandonado pela mulher e, logo em seguida, perdeu o emprego. Ele chegou ao fundo do poço. Não saía de casa, não tinha ânimo para nada. Um dia, pegou um ônibus e foi até uma praia isolada. Ficou um bom tempo olhando para o mar e acabou tendo a triste idéia de nadar, nadar, nadar até perder o fôlego e afundar.
Pois bem, decidido a fazer isso, ele tirou a camisa, tirou o sapato, levantou a barra da calça e, no instante em que ia mergulhar, numa parte já funda, um golfinho colocou a cabeça para fora d'água, de frente para ele, e fez uns sons estranhos. O homem levou um baita susto e ficou estático, olhando para os olhos do golfinho por muitos segundos - os tais segundos que parecem eternidade. Resultado: desistiu de acabar com a própria vida, pegou o ônibus de volta e, no caminho para casa, nesse mesmo dia, encontrou um novo emprego.
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Um detalhe da história...
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A feirante e eu adoramos a história e, principalmente, o golfinho providencial. O senhor continuou:
Quando o golfinho desapareceu, ele recolocou a camisa e o sapato e foi caminhando em direção ao ponto do ônibus. Um pescador que estava mais ou menos perto viu a cena e perguntou de brincadeira:
- Homem, o que tu tavas conversando com o golfinho?
E o homem respondeu:
- Eu, nada. O golfinho é que me disse: "Vai trabalhar, vagabundo!"
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