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segunda-feira, julho 13, 2009

CONTINUO EM "JÁ VOLTO", MAS...
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Algumas conversas soltas.
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Minhas professoras do Ensino Fundamental que não me vejam, mas vivo fazendo - e adoro fazer - "orelhas de burro" nos meus livros. Na volta da Toscana foi assim: lia o livro da Frances Mayes e, como estava sem lápis, ia fazendo "orelhas de burro" nas páginas em que alguma passagem me chamava a atenção.
Para desfazer as orelhas, transcrevo tais passagens. Assim já sei onde encontrá-las:
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Nessas velhas cidades de pedra da Toscana não tenha nenhuma sensação de estar voltando no tempo como tive na Iugoslávia, no México ou no Peru. Os toscanos pertencem ao nosso tempo; eles simplesmente tiveram o bom instinto de fazer o passado acompanhá-los. Se nossa cultura manda queimar as pontes pelas quais passamos, e é isso o que ela manda, a deles manda atravessar para um lado e para o outro. Uma vítima da peste do século XIV, que talvez tivesse sido transportada por uma daquelas portas dos mortos, poderia ainda encontrar sua casa e talvez mesmo encontrá-la intacta. O presente e o passado simplesmente coexistem, quer gostemos disso quer não. (Fiquei com vontade de sentir essa sensação que ela sentiu na Toscana. Ares do passado com ares do presente, se imiscuindo.)
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Penso nos versos de Gary Snyder: fiquem juntos / aprendam as flores / tornem-se leves. (Esses versos já entraram na minha vida! Fiquem juntos. Aprendam as flores. Tornem-se leves. Pronto. Aprendi!)
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No próximo post desfaço mais "orelhas de burro". Aguardem! (Ou vão lendo o livro da Frances Mayes, que é uma viagem deliciosa!)
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