<$BlogRSDURL$>

quinta-feira, julho 16, 2009

A ÚLTIMA "ORELHA DE BURRO"
.
Durante o Renascimento, havia o costume de abir a obra de Virgílio aleatoriamente e pôr um dedo num verso que preveria o futuro ou daria a resposta a uma pergunta candente. No Sul dos Estados Unidos, costumávamos fazer isso com a Bíblia. As pessoas sempre tiveram formas de tentar se agarrar a alguma revelação. A aruspicação dos etruscos, interpretação de presságios a partir dos fígados de animais sacrificados, não é mais estranha do que o fato de os gregos encontrarem significado nos padrões de vôo das aves e nos excrementos de animais. Abro Virgílio e finco meu dedo em "Os anos tudo levam, até mesmo as faculdade mentais". Nada animador. (Frances Mayes, em SOB O SOL DA TOSCANA)
.
**************************************************************
.
NA VERDADE, NA VERDADE...
.
Essa não foi a última "orelha de burro". Explico: há dois capítulos do livro em que ela apresenta receitas da Toscana - um capítulo com receitas de inverno; outro, com de verão. Como vou emprestar este livro para uma pessoa que cozinha com o maior capricho e faz uns pratos maravilhosos, deixei três "orelhas de burro" (bruschette de inverno, flan de alho e sorbet de tangerina), se por acaso....
.
Comments:

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Site Meter