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quinta-feira, fevereiro 25, 2010

TRANQÜILA...
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Lembro um dos semestres mais puxados que tive: a música Je ne veux pas travailler não saía da minha cabeça. Eu tinha que trabalhar, tinha que acordar cedo, tinha que ir pra faculdade, mas ficava cantarolando Je ne veux pas travailler. Como um mantra. Só pra ter um gostinho ilusório de rebeldia...
Este semestre, como vocês já devem ter imaginado pela escassez de posts desde o início do ano, também estou sobrecarregada de coisas, com o tempo bem corrido. Tendo os meus dias de capina, como diria Augusto Matraga. Mas, dia desses, vi uma cena tão engraçada, onde havia uma música envolvida, que acabei de pegar um fundo musical emprestado para os meus próximos dias de labuta.
Em uma certa repartição pública, vi um funcionário que estava esbravejando contra o Lula, contra o Brasil, contra cenários políticos etc etc. Quando ele terminou, voltou para o seu computador. Toda a sala ficou em silêncio, como que refletindo sobre aquelas críticas. Mas logo em seguida - acho que ele nem se deu conta (e também não sei se mais alguém se deu conta) -, o tal funcionário público começou a cantar sozinho: Tranqüila, levo a vida tranqüila... Ri com os meus botões. E o mais engraçado de tudo é que, depois de ele ter reclamado com toda a sua bile sobre os problemas do Brasil, seu semblante estava tranqüilo, realmente tranqüilo. De quem, apesar de todos esses problemas, deve estar levando a vida de forma tranqüila. Nem que seja de espírito.
Pois quero estar com o espírito como o daquele funcionário público. Apesar de tudo, vou tentar estar tranqüila. E se não conseguir estar 100% tranqüila, vou pensar que os próximo dias de "capina-sob-sol-ardente" serão para que, depois, eu consiga estar como aquele funcionário público: ele tranqüilo; eu... bem tranqüila.
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