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domingo, março 21, 2010

#EXTRATOS DA SEMANA#
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AMOR
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Minha relação com o mar é assim: posso até não entrar nele, mas só de saber que ele está por perto (e mais: que eu posso olhá-lo sempre), me dá conforto, me deixa feliz.
(Mas... se, além de poder contemplar o mar todos os dias, eu puder mergulhar nele...ah! daí o meu coração se deleita por completo).
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p.s.: obviamente, hoje fui à praia. E é esse tipo de pensamento que tenho quando estou no mar. (E não páro de comentar com os meus botões: amo isso, não vivo sem isso.)
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NÃO BASTA SER MULHER, TEM QUE APRENDER A SER UMA
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É uma sensação única, uma sensação de alívio por não estar sozinha: você passa por uma aflição nova, não vê como pode resolver, mas daí ouve uma amiga contar que já passou pelo mesmíssimo problema - e que o superou! Ela te conta como foi, o que sentiu, o que sofreu, mas também revela como superou: Você se faz de sonsa. Vai parecer louca, mas pelo menos preserva sua sanidade mental!
Pois é, nêga, vivendo e aprendendo... a ser mulher!
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JANE EYRE
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Sempre que leio um livro (bom), vou sublinhando ou fazendo orelhas de burro nas páginas que me chamam a atenção. E me prometo transcrever estas partes em um caderno ou no Desanuviando. Com a correria, e com o tempo que passa, acabo deixando de lado. Mas é uma pena. Gostaria de transcrever todos os maravilhosos trechos que já foram escritos na literatura universal.
Com JANE EYRE, de Charlotte Brontë, não foi diferente. Foram muitas passagens assim. Uma delas foi a que já transcrevi: a dramática descrição de Mr. Rochester sobre sua esposa que enlouqueceu. Um outro trecho que marquei foi a lembrança de Jane sobre a escola para onde deu aula. Me chamou a atenção por ter visto ali uma exímia professora, que, além do conteúdo rico que tem a passar, é capaz de perceber as condições de seus alunos e de os ajudar a serem melhores. Uma professora que não se contenta com a mediocridade, mas que quer o refinamento de seus alunos em todos os sentidos. Está no capítulo XXXII:
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Continuei a trabalhar na escola com o máximo de diligência e cuidado. A princípio, a tarefa foi realmente difícil. Apesar dos meus esforços, passou-se algum tempo antes que eu pudesse compreender as minhas alunas e os seus caracteres. Incultas de todo, com as faculdades embotadas, pareciam-me completamente empedernidas. Cedo, porém, verifiquei que estava enganada. Havia uma diferença entre elas e as crianças educadas. Todavia, quando as conheci, e elas me conheceram, essa diferença se desfez por si mesma. Uma vez dissipada a estranheza da classe em relação ao meu modo de falar, minhas regras e meus processos, vi desabrochar daquelas meninas, aspecto rústico e obtuso, raparigas finamente dotadas. Muitas se mostraram gratas e amáveis para comigo. E entre elas descobri não poucos exemplos de polidez inata, de inata compostura, de excelentes disposições que conquistavam a minha boa vontade e a minha admiração. Estas começaram atransformar o trabalho num prazer. Timbravam no asseio, aprendiam as lições e adquiriam maneiras discretas e justas. (...)
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(*) e tive que, várias vezes, colocar os óculos escuros para esconder as lágrimas que teimavam em sair. Ô, livro que mexe com a gente, viu?
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MEUS BOTÕES ME ACONSELHAM, ME SEGREDAM...
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Meus botões já me aconselharam, em uma certa época, a não me angustiar tanto com quem quer viver dos próprios pesadelos. Agora, me segredaram em sonho: Fulana é ingrata. Acha que quando está na pior todos têm obrigação de ajudá-la. Mas é incapaz de agradecer ou de ajudar os outros quando estes precisam. Então, fazer o quê, né? Nem sempre dá pra encontrar Elizabeths, Annes ou Janes Eyres por aí.
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