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sábado, abril 17, 2010

O MORRO DOS VENTOS UIVANTES, por Raquel de Queiroz
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Estou fazendo isto no Chá com Jane Austen e farei aqui no Desanuviando também. Estou transcrevendo, aos poucos, o comentário que a Raquel de Queiroz fez sobre Emily Brontë e o livro que estamos lendo no grupo: O MORRO DOS...
A transcrição feita em "pedaços" tem duas razões de ser: primeiro, o tempo escasso da bloguista; segundo, o que é bom - e a escrita da Raquel de Queiroz é uma delícia - merece ser degustado aos poucos.
Então, leiam sem pressa os próximos posts, saboreando cada palavra e cada construção de frase usada pela nossa escritora.
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No mês de dezembro de 1947 vai se completar um século que foi publicada WUTHERING HEIGHTS (O Morro dos Ventos Uivantes) - talvez o maior livro de ficção escrito por mulher desde que no mundo se conhece a arte de escrever.
E o centenário do livro quase se pode celebrar simultaneamente com o centenário da morte da autora, pois Emily Jane Brontë morreu a 19 de dezembro de 1848, aos trinta anos e cinco meses de idade.
Cada pessoa tem os seus ídolos particulares e Emily Brontë há muito tempo que é o meu; por isso ser-me-á difícil, senão impossível, falar a respeito dela com regular clareza de julgamento: "je l'adore comme une brute" - tal como diziam o Eça referindo-se a Hugo, e Hugo referindo-se a Shakespeare. E nesse culto, nessa adoração, claro que se perde de todo o senso crítico. O que aos demais pode parecer falha, ou erro, ou excesso, anós nos parecem qualidade mal reconhecidas, sutilezas não apanhadas, virtudes compreendidas.
(...)
CONTINUA...
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