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quarta-feira, maio 11, 2011

ESCUDEIRO FIEL
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Depois que conheci o anjinho da guarda (entenda-se: cachorro) dos meus avós, fiquei com muita vontade de ter um mascote também. O problema é que nem teria tempo de cuidar do bichinho. Mas fico sonhando com o dia em que terei um companheiro desse tipo: me imagino lendo, sentada no sofá, e ele deitadinho ao meu lado, só para me fazer companhia. Ou então, eu chegando em casa, e ele saltitando todo, alegre por me ver chegar. É um companheirão, né?
Eu já o amo, antes de o ter. Acho que esta será a música que cantarei para ele, no dia em que ele chegar aqui em casa: I knew I loved you before I met you...
Inclusive, vou confessar: até já pensei no nome dele, um nome perfeito, para um perfeito companheiro: SANCHO. Obviamente, em homenagem ao Sancho Panza.
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Sempre disse que o cachorrinho que os meus avós compraram é um anjo da guarda disfarçado de cão porque ele só fez bem aos dois.
Pois, a última vez em que estive com os meus avós, tirei várias fotos do cachorrinho e, para a minha surpresa, em uma delas, consegui captar as asas do anjo. Olhe bem a foto e verá.
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p.s.1: Já estou vendo: vão fazer um documentário na Discovery para enteder essa foto. Uns cientistas dirão que foi efeito da máquina. Uns espiritualistas dirão que é, de fato, o vislumbre do anjo. Eu já tenho opinião formada quanto a isso. Deixo que vocês decidam como quiserem.
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p.s.2: Nunca, desde que comprei esta máquina fotográfica, uma foto saiu com essas 'asas de anjo'. Nunca. Primeira vez.
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p.s.3: Na foto, o cachorrinho estava em um de seus lugares favoritos: embaixo da cama dos meus avós.
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