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sábado, maio 07, 2011
"A GALINHA E A MALEDICÊNCIA"
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Gostei muito desta história que li no meu último "livro de ônibus", um livro da Edições Loyola, sobre São Filipe Neri, o Santo da Alegria:
.
"Entre os penitentes de Pe. Filipe havia uma mulher tão viciada na maledicência que não conseguia vencer esta péssima mania.
Pe. Filipe a havia ajudado com muitos conselhos, mas sem resultado.
Um dia, após tê-la ouvido em confissão, o padre perguntou-lhe:
- A senhora cai freqüentemente neste vício?
- Demais, padre. Sou tão viciada que nem percebo mais - respondeu a penitente. Diante de sua franqueza, o esperto diretor de almas intuiu que o vício era tão enraizado que rpecisava recorrer a uma penitência grave, tal que a fizesse compreender os terríveis efeitos do pecado da maledicência.
- Filha minha - continuou -, o seu pecado é grande, mas a misericórdia de Deus é ainda maior. Quero ajudá-la a corrigir todo o mal que está fazendo com a sua maledicência. Eis o que a senhora deve fazer: comprar uma galinha morta, mas que tenha as penas.
- Padre - interrompeu a penitente -, mas o que tem a ver a galinha com a penitência que o senhor deve dar-me?
- Preste atenção, porque ainda não terminei - acrescentou o santo. - Então, com a galinha na mão, a senhora irá girar pelas ruas da cidade, tirando as penas, aos poucos. Uma vez depenada, a senhora voltará aqui para saber o que deve fazer.
A penitente compreendeu tratar-se de uma estranha mortificação que Filipe costumava impor.
Portanto, obedeceu pontualmente às normas recebidas e, em seguida, voltou a procurá-lo.
- Agora - disse o santo - após ter feito aquela operação, voltará pelas mesmas ruas e catará, uma por uma, todas as penas da galinha depenada sem que nenhuma fique para trás.
- Mas, padre meu, o senhor me pede uma coisa impossível - exclamou desesperada a pobre penitente.
- Ventava muito e quiçá o vento terá levado aquelas penas!
- Eu sei - disse o santo -, mas com isso queria fazer-lhe conhecer que as suas maledicências assemelham-se a estas penas.
Sim, também as suas palavras venenosas, as calúnias que têm lançado ao vento, foram-se perdendo por todo lugar.
Irá, agora, retomá-las, se é capaz!
Como é possível reparar tanto mal feito ao próximo com a sua língua?
A história da confissão chegou cedo aos ouvidos de muitos penitentes que procuraram se emendar do defeito da difamação e da fofoca."
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Gostei muito desta história que li no meu último "livro de ônibus", um livro da Edições Loyola, sobre São Filipe Neri, o Santo da Alegria:
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"Entre os penitentes de Pe. Filipe havia uma mulher tão viciada na maledicência que não conseguia vencer esta péssima mania.
Pe. Filipe a havia ajudado com muitos conselhos, mas sem resultado.
Um dia, após tê-la ouvido em confissão, o padre perguntou-lhe:
- A senhora cai freqüentemente neste vício?
- Demais, padre. Sou tão viciada que nem percebo mais - respondeu a penitente. Diante de sua franqueza, o esperto diretor de almas intuiu que o vício era tão enraizado que rpecisava recorrer a uma penitência grave, tal que a fizesse compreender os terríveis efeitos do pecado da maledicência.
- Filha minha - continuou -, o seu pecado é grande, mas a misericórdia de Deus é ainda maior. Quero ajudá-la a corrigir todo o mal que está fazendo com a sua maledicência. Eis o que a senhora deve fazer: comprar uma galinha morta, mas que tenha as penas.
- Padre - interrompeu a penitente -, mas o que tem a ver a galinha com a penitência que o senhor deve dar-me?
- Preste atenção, porque ainda não terminei - acrescentou o santo. - Então, com a galinha na mão, a senhora irá girar pelas ruas da cidade, tirando as penas, aos poucos. Uma vez depenada, a senhora voltará aqui para saber o que deve fazer.
A penitente compreendeu tratar-se de uma estranha mortificação que Filipe costumava impor.
Portanto, obedeceu pontualmente às normas recebidas e, em seguida, voltou a procurá-lo.
- Agora - disse o santo - após ter feito aquela operação, voltará pelas mesmas ruas e catará, uma por uma, todas as penas da galinha depenada sem que nenhuma fique para trás.
- Mas, padre meu, o senhor me pede uma coisa impossível - exclamou desesperada a pobre penitente.
- Ventava muito e quiçá o vento terá levado aquelas penas!
- Eu sei - disse o santo -, mas com isso queria fazer-lhe conhecer que as suas maledicências assemelham-se a estas penas.
Sim, também as suas palavras venenosas, as calúnias que têm lançado ao vento, foram-se perdendo por todo lugar.
Irá, agora, retomá-las, se é capaz!
Como é possível reparar tanto mal feito ao próximo com a sua língua?
A história da confissão chegou cedo aos ouvidos de muitos penitentes que procuraram se emendar do defeito da difamação e da fofoca."
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