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quarta-feira, novembro 02, 2011
Ainda matando dragões, mas...
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ontem dei uma trégua a mim mesma e fui ao cinema assistir ao filme UM CONTO CHINÊS.
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ontem dei uma trégua a mim mesma e fui ao cinema assistir ao filme UM CONTO CHINÊS.
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É filme argentino, ou seja, você já imagina que: vai se emocionar em algumas partes, vai rir em várias outras e, na saída do filme - e no(s) dia(s) seguinte(s) -, vai ficar pensando no enredo, em como a história foi toda pensada, bem "encaixada", bem contada.
Em resumo, você vai ao cinema já esperando sair de lá bastante satisfeito.
E não deu outra!
O filme é ótimo. Tem uma história aparentemente simples e simpática, mas que revela a grandiosidade de quem a escreve. Porque quem consegue contar uma história dessas é porque muito já leu e ouviu de boas histórias por aí. Acho, aliás, que está aí uma das diferenças entre os nossos cinemas e os deles, dos hermanos. Pois eles votam em presidentes populistas como nós, estão cheios de problemas como nós, mas ainda há, neles, um gosto pela boa literatura que os leva a pensar em dramas humanos realmente dignos de serem pensados (e não em "dramas" criados e vividos só porque não se tem nada na cabeça e no coração).
A história? É mais ou menos assim: um chinês, sem ninguém da família na China, depois de perder a noiva de uma formatragicômica trágica (uma vaca cai em cima dela, quando os dois estão em um barco), resolve ir para a Argentina, tentar encontrar um tio. O chinês não sabe falar nenhum outro idioma a não ser o dele, então, por uma "obra do destino" (depois vocês vão ver que é mesmo!), um argentino, o Roberto (personagem de Ricardo Darín), vai ajudá-lo a encontrar o tal parente. Mas isso se torna um desafio, pois a única referência que o chinês tinha mostra-se inútil.
Mesmo sem um falar a língua do outro, os dois acabam ficando na mesma casa, pois Roberto sabe que ficaria com remorso por deixar o chinês na rua, porém não vê a hora de se livrar dele.
Nesse meio tempo, aparece uma mulher que é apaixonada por Roberto, mas que não consegue ultrapassar a barreira de misantropo que ele se construiu ao longo dos anos.
Junte-se, a isso, umas pitadas de humor e umas pitadas de tristeza.
Pronto! São mais ou menos esses os elementos de UM CONTO CHINÊS. Não parece nada de mais, né?! Mas o grande lance está na forma como esses elementos foram montados e ajustados na história.
Só que eu não conto mais, para que vocês tenham o mesmo gostinho de satisfação que tive durante o filme.
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Em resumo, você vai ao cinema já esperando sair de lá bastante satisfeito.
E não deu outra!
O filme é ótimo. Tem uma história aparentemente simples e simpática, mas que revela a grandiosidade de quem a escreve. Porque quem consegue contar uma história dessas é porque muito já leu e ouviu de boas histórias por aí. Acho, aliás, que está aí uma das diferenças entre os nossos cinemas e os deles, dos hermanos. Pois eles votam em presidentes populistas como nós, estão cheios de problemas como nós, mas ainda há, neles, um gosto pela boa literatura que os leva a pensar em dramas humanos realmente dignos de serem pensados (e não em "dramas" criados e vividos só porque não se tem nada na cabeça e no coração).
A história? É mais ou menos assim: um chinês, sem ninguém da família na China, depois de perder a noiva de uma forma
Mesmo sem um falar a língua do outro, os dois acabam ficando na mesma casa, pois Roberto sabe que ficaria com remorso por deixar o chinês na rua, porém não vê a hora de se livrar dele.
Nesse meio tempo, aparece uma mulher que é apaixonada por Roberto, mas que não consegue ultrapassar a barreira de misantropo que ele se construiu ao longo dos anos.
Junte-se, a isso, umas pitadas de humor e umas pitadas de tristeza.
Pronto! São mais ou menos esses os elementos de UM CONTO CHINÊS. Não parece nada de mais, né?! Mas o grande lance está na forma como esses elementos foram montados e ajustados na história.
Só que eu não conto mais, para que vocês tenham o mesmo gostinho de satisfação que tive durante o filme.
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