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terça-feira, janeiro 17, 2012

O HOMEM QUE INVENTOU O NATAL
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Minha primeira leitura do ano vale recomendação no blog! É o livro O HOMEM QUE INVENTOU O NATAL, de Les Standiford.
E quem é que teria inventado o Natal? Bom, quem "inventou" foi Jesus, com seu nascimento, óbvio! Mas quem teria dado os ares das festas natalinas como conhecemos hoje seria o escritor inglês Charles Dickens, com seu livro UM CONTO DE NATAL.
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O livro de Les Standiford mostra o contexto da época de Charles Dickens - o Puritanismo impedia as comemorações, digamos, mais efusivas - e suas circunstâncias - Dickens estava endividado, e seus críticos andavam de nariz torcido para ele.
Les Standiford conta que o autor de OLIVER TWIST escreveu UM CONTO DE NATAL em seis semanas e, antes mesmo de publicar o livro, já pressentia o sucesso que seria. Dito e feito! Além da publicação em data estratégica (antecedendo em poucas semanas o Natal), a primeira edição logo se esgotou nas livrarias, e Charles Dickens recebeu milhares de cartas dos leitores, contando como o livro os tocara e fizera parte de suas comemorações de Natal em família.
Mas o livro O HOMEM QUE INVENTOU O NATAL é interessante também porque conta aspectos biográficos de Dickens (*); as questões sobre os direitos autorais (que não eram tão defendidos na época); a briga, entre editora e escritor, pelo lucro das vendas; as influências que o Natal sofreu com o pequeno conto de natal do escritor; e conta, também, como o tal "espírito natalino" tem muito das lições que Scrooge recebeu dos fantasmas (**).

Sei que o Natal passou e, agora, muitos já estão pensando no Carnaval, mas, se quiserem sentir um pouquinho do que os ingleses sentiram quando do lançamento do livro de Dickens, fica a dica de leitura do livro O HOMEM QUE INVENTOU O NATAL. Tenho certeza de que, em seguida, vocês, como eu, terão vontade de (re)ler o  UM CONTO DE NATAL.

(*) Um causo interessante - mas triste - é que o pai de Charles Dickens esteve preso por causa de suas dívidas financeiras. Por isso, Charles, ainda novo, teve que trabalhar em uma fábrica para ajudar a família. Passado um tempo, seu pai saiu da prisão, mas, novamente, surgiram dívidas. A mãe de Dickens pediu ao filho que voltasse a trabalhar para ajudar com as despesas de casa. Um dia, o rapaz que viria a ser um grande escritor olhou pela janelinha da fábrica onde trabalhava e viu seu pai na rua, jogando algum jogo de cartas com amigos. Les Standiford diz que isso deixou uma grande mágoa no escritor. 
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(**) Escreve Les Standiford: "(...) as reais razões para o vasto apelo e influência exercidos pelos temas de Um Conto de Natal parecem evidentes: com o apoio de uma família unida, com educação, com caridade, com o dispêndio de boa vontade de um para todos - e sem negligenciar um tempo para a celebração - problemas como a Ignorância e a Carência poderiam ser banidos do mundo." 
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