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domingo, junho 24, 2012

O AMOR É PARA OS CORAJOSOS... E HUMILDES.
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"(...) O amor exige o que exige, imune ao desejo das pessoas de que suas exigências sejam outras. Não se pode infringir a ordem como se infringe uma lei; mas as Ordens do Amor podem, e o fazem, castigar pessoas que insistem em ignorá-las. Se não agirmos segundo as exigências do amor, ele se enfraquece e morre, mas não sem pleitear compensação por tamanha negligência.
Num relacionamento, submeter-se às Ordens do Amor é prova de humildade. Em vez de ser limitadora, essa submissão ampara a vida e a liberdade. É como nadar num rio que nos arrasta: se acompanhamos a corrente, ficamos livres para manobrar de um lado para o outro." (BERT HELLINGER, no livro A SIMETRIA OCULTA DO AMOR - Por que o amor faz os relacionamentos darem certo)
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Há algum tempo tenho me interessado sobre a questão da influência dos antepassados sobre as gerações seguintes. Comecei a me interessar sobre isso quando ouvi falar da TIP (Terapia de Integração Pessoal - veja informações AQUI). Parece que, além do "inconsciente coletivo", haveria um "inconsciente familiar", e você percebe que isso tem lógica quando certos comportamentos ou certas doenças aparecem em várias gerações da mesma família. 
Recentemente, ouvi falar do trabalho de CONSTELAÇÕES FAMILIARES quando vi esta entrevista com a querida Daniele Tedesco. As "Constelações familiares"  também tratam dessa influência dos antepassados e tentam descobrir onde está o "emaranhado" da família que causou problemas para as gerações vindouras. Ou seja, onde surgiu o "nó", que não deixa mais nada fluir para aquela família. Nessa mesma entrevista, ouvi o nome de Bert Hellinger e fui procurar alguma coisa sua para ler. Encontrei o livro A SIMETRIA OCULTA DO AMOR e não consigo largá-lo por nenhum instante! Ele comenta sobre diversos atos que podem fazer o Amor - e, claro, a vida - fluir serenamente por todas as gerações, mas também fala de atitudes e comportamentos que "emperram" o Amor e começam a criar entraves para a vida dos familiares. Enquanto esses entraves não são resolvidos, eles seguem por várias gerações.
O trecho que transcrevi fala da existência de uma Ordem do Amor, como se fosse uma ordem invisível que precisa ser respeitada. As atitudes que respeitam essa Ordem, são as que abençoam todas as gerações; as que desrespeitam, criam os entraves.
Sempre que se fala em meio ambiente, ouço as pessoas se perguntarem "o que vamos deixar para as próximas gerações?". No entanto, lendo sobre a influência dos antepassados, acho que seria uma boa acrescentar na pauta de discussões sobre o futuro da humanidade o respeito a essa "herança", que, embora invisível, talvez seja mais forte que a questão do meio ambiente. (Bom, não precisam fazer um RIO+20 pra discutir isso, claro! É uma pauta mais para ser pensada individualmente.)
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Sei que o assunto é meio abstrato. Para mim também o é, mas, estudando sobre o assunto, você vai "sentindo" que realmente há algo assim - e que faz sentido! 
Algumas certezas já consegui: 
- O amor que respeita essa Ordem é poderosíssimo. Confere enorme proteção e segurança às gerações vindouras.
- Pessoas de espíritos complicados, difíceis ou que "se perderam" pelo meio do caminho vão atrapalhar filhos, netos, bisnetos, tataranetos...
- Em compensação, o que é alentador: pessoas que tiveram espíritos muito nobres são capazes até de ajudar familiares que estejam passando por entraves, não importa de qual geração façam parte.
- Várias gerações de uma mesma família podem estar sofrendo por causa de um mal cometido "lá atrás". Mas é possível que uma pessoa consiga romper essa "corrente negativa" e mudar os rumos da sua geração e das gerações vindouras. 
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