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sexta-feira, agosto 10, 2012

MAIS REFLEXÕES AVULSAS, DA MARTHA
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Fiquei devendo mais uns trechos do livro FELIZ POR NADA, da Martha Medeiros, que eu marquei:
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Li em algum lugar que só há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz. O referido é verdade e dou fé. Não existe um único objeto na minha casa que não me faça feliz, pelas mais variadas razões: ou porque esse objeto me lembra de uma viagem, ou porque foi um presente de uma pessoa bacana, ou porque está comigo desde muitos endereços atrás, ou porque me faz reviver o momento em que o comprei, ou simplesmente porque é algo divertido e descompromissado, sem qualquer função prática a não ser agradar aos olhos. (da crônica SEU APARTAMENTO É FELIZ?)

# E nunca esqueci de quando eu estava aguardando a chamada de um voo justamente em Heathrow, quando um cavalheiro vagamente familiar sentou ao meu lado. Harrison Ford, apenas. Por que não foi ele que tentou sentar no meu colo é algo que a Justiça divina ainda tem que me explicar. (da crônica UM UNIVERSO CHAMADO AEROPORTO) (esse trecho eu marquei só porque tenho uma conhecida que é fãzona do Harrison Ford. Quando li isso para ela, ela comentou: ai, que sorte!)

# Ao perdermos os critérios de quem realmente merece destaque, só o que se destaca é nossa pobreza cultural. (da crônica LÚCIFER NO FASANO)

# Carmen, se divertir é dormir cedo, acordar cedo, trabalhar, suar e arriscar. Pareço louca? Se divertir é isso também, enlouquecer. Festa é bom de vez em quando. E festa toda noite é coisa de gente triste. A vida mundana, ela mesma, é que tem que ser uma farra diária. (da crônica DIVERSÃO DE ADULTO)

# Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (...) não terei paz. (da crônica DINOS)

# Conversando outro dia com um senhor saudosista, ele me contou que, quando sua filha tinha uns dez anos de idade, ele costumava pegá-la pela mão e propunha: "Vamos dar uma volta na rua pra ver o que a vida oferece."
Tanta gente aí esperando ansiosamente para ver o que a vida oferece, só que não sai de casa, e quando sai, não tem o olhar curioso nem o espírito aberto para receber o que ela traz. (da crônica O QUE A VIDA OFERECE)

Um ótimo fim de semana a todos!

p.s.: e só não copiei mais trechos porque seriam da crônica VETERANOS DE GUERRA. Vale a pena ler ela toda. Procurem por aí (entenda-se: Google) e veja o que acham.

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