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segunda-feira, setembro 17, 2012

ADEUS ÀS ARMAS, de Ernest Hemingway
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Se tem um escritor a que devo dar mais atenção é Ernest Hemingway. Gosto muito de sua escrita, e seus livros sempre captam a minha atenção de tal jeito que, quando tiro os olhos do livro, preciso olhar bem para as coisas ao meu redor, a fim de lembrar onde estou e voltar à realidade!
Tem sido assim com o seu ADEUS ÀS ARMAS. Vim lendo ele hoje no ônibus e me senti como se estivesse na Itália, durante a 1ª Guerra Mundial. Ou melhor, como se estivesse fugindo da guerra, junto com o protagonista da história. Ou melhor ainda: tentando acobertar o protagonista, que fugiu do front para se encontrar com seu amor, Catherine.

Essa última parte do livro está me deixando ansiosa: ao mesmo tempo que quero chegar logo ao fim, para saber o que vai acontecer com o casal, temo descobrir que eles não terão um final feliz. E digo isso porque, enquanto o leio, não paro de pensar no filme CASABLANCA: com ele aprendi que a pior hora para se começar a amar é durante a guerra. É a lição de Ingrid Bergman e Humphrey Bogart: amores que começam na guerra estão fadados a malograr.

O triste de tudo isso - e talvez por isso que há uma melancolia nas entrelinhas de ADEUS ÀS ARMAS - é  a mensagem que fica: não adianta fugir da guerra. De uma forma ou de outra, ela está em todas as partes: você foge do front, mas todos os campos da sua vida foram bombardeados.
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