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domingo, janeiro 13, 2013

DE VOLTA AO DESANUVIANDO
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Para o primeiro post que escrevo em 2013, estava em dúvida se falava sobre um filme que está na minha cabeça ou sobre uma música, cujo clip me encantou. Pensei, pensei e acabei decidindo pelo filme. É antigo (década de 90 já é antiga...), inglês e fez grande sucesso: QUATRO CASAMENTOS E UM FUNERAL. Vocês lembram: Hugh Grant, na época em que ainda era bonitinho (*) e a bela-até-hoje Andie Macdowell. O resumo da história é assim: os dois passam por vários desencontros (são quatro casamentos e um funeral no meio do caminho!) até que conseguem ficar juntos, com a promessa de assim ficarem pelo resto de suas vidas. Ponto final.
Acho que estou com esse filme na cabeça, justamento por causa do espírito do final do filme. E não estou me referindo ao fato de eles ficarem juntos, mas ao fato de que eles "correram" tanto, se angustiaram tanto, se perderam tanto, para, no final, encontrarem a paz de se encontrarem. A paz por, finalmente, estarem fazendo a coisa certa, sem se angustiar com as pressões que sofreram durante todo o filme - a pressão do casamento, a pressão de se encontrarem, a pressão de não se angustiarem (que isso também pode angustiar!), a pressão por darem um rumo em suas vidas. A cena final desse filme me transmite exatamente isto: paz! Que alívio sentir que, finalmente, eles poderão ficar juntos; que, finalmente, eles não precisarão fazer o que se espera dos dois.
Para lembrá-los dessa cena: está chovendo. Andie Macdowell aparece ensopada por causa da chuva. Hugh Grant sai da sua casa e vai para a rua, ficar encharcado com ela. Grant lhe pergunta se ela quer ficar com ele pelo resto da vida, mas não casados - porque os casamentos, nesse filme, foram muito confusos. Ela diz "I do". Só tem os dois na rua. E a chuva, que eles já nem percebem mais. E então eles se beijam. The end!
Você percebe que um filme é bom por causa de coisas assim: passados alguns anos, me veio a lembrança dessa cena. E acho que, na época em que o assisti, nem senti o que sinto agora com este final. O sentimento ficou dentro de mim, adormecido, mas agora, por algum motivo (**), captei a mensagem.
Vejam a cena vocês mesmo:
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(*) e não estava acabado como atualmente. Depois da Liz Hurley, ele só decaiu...
(**) muito provavelmente a paz por perceber que já não preciso mais correr. (Na verdade, no fundo, no fundo, ninguém precisa, mas nós nos deixamos contagiar pela correria geral.) O momento de alívio está próximo; agora, é só continuar a caminhada, aproveitando a chuva, o sol, o que seja...
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