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sexta-feira, março 15, 2013

O NETFLIX E MEU PÉSSIMO HÁBITO 
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Em 2012, por voltar a almoçar sozinha em casa, adquiri o péssimo hábito de almoçar em frente à televisão, ou melhor, em frente ao meu netbook. É que, desde que descobri o Netflix, meus almoços nunca mais foram solitários.
Para quem ainda não conhece, o Netflix é uma espécie de locadora que você paga mensalmente (R$ 15,00) e acessa a hora que quiser, quantas vezes quiser. Ele tem vários filmes e seriados, e está se atualizando cada vez mais. 
Este post não é publicitário, mas falo sobre isso para vocês terem uma noção do tentador que é almoçar vendo um bom filme.
No meu caso, me rendi a alguns seriados. Foram estes, na ordem em que os comento:

- MEDIUM: teve 7 temporadas e conta a história de Allison, a assessora de um promotor que sonha com os crimes que seu chefe e o detetive estão investigando (ela sonha com a solução desses crimes). É legal ver como esse dom da protagonista se manifesta e como o promotor precisa buscar provas concretas contra o acusado, pois não poderia acusar ninguém com base em sonhos. Além disso, e creio que por isso a série é tão gostosa, tem a família da Allison, com seus desafios e alegrias diárias. É a Allison se desdobrando entre o trabalho e a família, sempre com coragem e bom humor; seu marido, Joe, o companheiro perfeito para alguém com mediunidade, pois além de muito paciente, ele ainda a ajuda a raciocinar de forma, digamos, mais prática e menos onírica; e também as três filhas, que estão crescendo, precisando de conselhos, broncas e ajuda dos pais, além de irem mostrando que também têm dons mediúnicos. O interessante desse seriado que me cativou - foi o primeiro a me viciar! - é que ele é inspirado na vida real: existe, de fato, uma Allison médium, com marido, três filhas e que trabalhou, por um bom tempo, como assessora de um promotor.

- DROP DEAD DIVA: Quando acabei de assistir às 7 temporadas de Medium, me senti desolada!  Minha companhia diária de almoço iria me abandonar! Foi quando o Netflix me sugeriu este outro seriado: DROP DEAD DIVA. Assisti ao primeiro capítulo e pronto! Achei uma nova companhia! 
Esse seriado é assim: há uma modelo, quero dizer, uma aspirante a modelo, bonita, fútil, sem muitos neurônios. Ela sofre um acidente de carro e morre. No mesmo dia, uma advogada gordinha, séria, de baixa auto-estima, mas muito inteligente, entra em coma e está praticamente falecida. Quando a modelo está para entrar no mundo dos mortos, seu anjo olha sua "ficha" e vê que ela não fez nada de mal na vida, mas também não fez nada de bom. É como se ela estivesse no zero: nem positivo, nem negativo. Então, o anjo não sabe o que fazer com ela, para onde encaminhá-la (céu ou inferno?). É enquanto ele toma uma decisão que ela aproveita o descuido, aperta um botão e volta para a Terra! Mas, tanananan: a modelo volta, mas  para o corpo da advogada! Entendeu o "rolo"? Daí, a advogada retorna à sua vida, porém com o espírito da modelo: ela é uma advogada super inteligente, só que, agora, mais segura, mais divertida e bem mais vaidosa. E é essa "nova pessoa" que a gente acompanha no seriado inteiro: é ela resolvendo diversos casos jurídicos, lidando com suas (novas) idiossincrasias, fingindo ser a advogada, mas, ao mesmo tempo, percebendo a chance que tem, ao ajudar seus clientes e seus amigos, de acrescentar pontos positivos à ficha que será avaliada na hora da morte. Esse seriado é divertidíssimo e tem seus momentos de bonita sensibilidade. No Netflix, tem 3 temporadas disponibilizadas, mas, em breve, devem liberar a 4ª. Estou ansiosa pela continuação!
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- PILARES DA TERRA: Terminada a 3ª temporada de DROP DEAD DIVA, novamente me veio aquela sensação de desalento: quem me fará companhia na hora do almoço? Dessa vez, foi o Kiko quem me sugeriu: PILARES DA TERRA. É uma série de 8 episódios, baseada no livro de mesmo nome do escritor Ken Follet. O pano de fundo da história é a construção de uma catedral, que, vocês devem saber, na Idade Média, levava anos, às vezes séculos, para ficar pronta. Mas o que mais prende a atenção do espectador são as intrigas vindas de todos os lados: do clero, da realeza, da plebe. É injustiça atrás de injustiça, os maus se dando bem, até que algumas coisas vão mudando e a história segue um rumo mais esperançoso. A série prende a atenção do começo ao fim. Seu defeito é ter apenas 8 capítulos.

- CALL THE MIDWIFE: Novamente, terminado um seriado, e agora? Haverá um próximo? Qual será? Pois a sugestão me veio da Raquel Sallaberry, dona do site JANE AUSTEN EM PORTUGUÊS. Como todas as dicas que a Raquel dá, essa não poderia ser diferente: é excelente! Mas esse seriado é tão bom, tão bom, que merce um post sozinho. Será o meu próximo!
P.s.: Pode ser um péssimo hábito almoçar em frente ao netbook, mas, cada vez me convenço mais de que um hábito só se torna nocivo quando há estresse junto. No meu caso, almoçar assistindo a esses ótimos seriados não tem nada de estressante. Pelo contrário: é um momento muito prazeroso, um momento só meu. Um dos poucos momentos no dia  em que me dou ao luxo de me desligar de todas as outras obrigações.
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