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segunda-feira, outubro 14, 2013

Reflexões do dia 


Resolvi reler o livro A DESCOBERTA DO OUTRO, de Gustavo Corção, não sei bem por quê, mas é sempre interessante reler um livro, passados alguns anos da primeira leitura. 
Dessa vez, o livro tem me chamado a atenção por ser todo ele direcionado aos ridículos (ver ESTE post de agosto), já que foi escrito por um ex-ridículo.
Eis alguns trechos que marquei nessa segunda leitura:

"Ninguém efetivamente escolhe o caminho da morte, mas entram por ele os que não querem escolher. Morrem por não quererem morrer; perdem a vida porque a querem guardar."

"(...) é mais razoável casar com uma moça do que viver e morrer por uma causa, ou cair apaixonado pela humanidade inteira (...)". (Aqui, pensei em um sentido mais amplo até: é também mais razoável casar com uma moça - e ser feliz! - do que cair de ódio pela humanidade inteira.)

"E por mais que estudemos, experimentemos e analisemos, por mais que cresça a confiança, se não fizermos ato de amor, não haverá núpcias. Haverá estudo; confiança boa, mas seca; razoável, mas não amorável."

"E não basta pensar: temos de pedir falando, levando nosso corpo, nossa voz viva ao ouvido consagrado. Temos de entrar na objetividade de Deus."

"Por mais que procuremos, com todos os recursos das artes e das ciências, uma solução intermediária entre a existência e a não-existência de Deus, somos forçados a declarar com toda a honestidade que não a encontramos. O absoluto não admite meio-termo. (...) Em relação ao cristianismo, o meio-termo que o mundo civilizado descobriu é feito de sentimentos e opiniões, isto é, dispensa a própria realidade do Cristo.
Quando alguém descobre que a mensagem de Jesus concorda em alguns pontos com suas próprias opiniões, declara-se católico (...)."

"As pessoas sisudas e compenetradas costumam pensar que o humorismo e a poesia são frivolidades fabricadas para distender os nervos fatigados dos homens de negócio."

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