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O clube de leitura "Chá com Jane Austen" mudou de nome. Agora é "O que Jane Austen faria?" Se quiser mais informações, envie-me um email para: rebecamiscow@gmail.com
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segunda-feira, junho 27, 2005
É hoje que o IBOPE do Desanuviando sobe!
O post desta segunda-feira é o poema de um jovem poeta que não quer ter o seu nome publicado.
Leiam e dêem as suas opiniões!
RESQUÍCIOS
Reparo, ao ver-me no espelho, os cabelos já esbranquiçados.
Vejo a pele mais seca, enrugada e as pálpebras caídas.
É o corpo que não reage ao tempo.
Meus ossos mal suportam a pressão atmosférica. E não faria diferença estar na Lua
- ainda carrego comigo o peso do meu passado.
Ao olhar-me no espelho, vejo minha própria consciência, mais idosa e mais sensata.
Pede-me para corrigir a postura.
Não consigo.
Minha querida imagem, imagem mais que física, mais que aparência...
Quantas horas passei defronte a mim?
E pensar que as coisas pequenas se evaporam e somem;
que o orgulho insensato dava-me status sobranceiro...
Era um inútil modo de pensar.
Todavia assim pensava. E resquícios de mim deixei.
Como diria o velho Drummond: "De tudo fica um pouco."
Tanto fica encravado nas unhas. É sujeira!
O som não some. Há um eco infinito das injúrias.
Hoje vejo minha imagem. Enclausurada neste corpo, pedindo para se propagar na
eternidade.
A pele pede perdão. Neste suplício, o que era pequeno, volátil, se condensou e
precipitou.
As horas me acenam informando que o trem partirá daqui a vinte minutos.
De mim, sobrará só o pó.
Deixarei, então, meu lenço no caminho. Ele será meu resquício e prova de vida.
Pois de tudo fica um pouco. E se de tudo fica um pouco, por que não ficaria um
pouco de mim?
O post desta segunda-feira é o poema de um jovem poeta que não quer ter o seu nome publicado.
Leiam e dêem as suas opiniões!
RESQUÍCIOS
Reparo, ao ver-me no espelho, os cabelos já esbranquiçados.
Vejo a pele mais seca, enrugada e as pálpebras caídas.
É o corpo que não reage ao tempo.
Meus ossos mal suportam a pressão atmosférica. E não faria diferença estar na Lua
- ainda carrego comigo o peso do meu passado.
Ao olhar-me no espelho, vejo minha própria consciência, mais idosa e mais sensata.
Pede-me para corrigir a postura.
Não consigo.
Minha querida imagem, imagem mais que física, mais que aparência...
Quantas horas passei defronte a mim?
E pensar que as coisas pequenas se evaporam e somem;
que o orgulho insensato dava-me status sobranceiro...
Era um inútil modo de pensar.
Todavia assim pensava. E resquícios de mim deixei.
Como diria o velho Drummond: "De tudo fica um pouco."
Tanto fica encravado nas unhas. É sujeira!
O som não some. Há um eco infinito das injúrias.
Hoje vejo minha imagem. Enclausurada neste corpo, pedindo para se propagar na
eternidade.
A pele pede perdão. Neste suplício, o que era pequeno, volátil, se condensou e
precipitou.
As horas me acenam informando que o trem partirá daqui a vinte minutos.
De mim, sobrará só o pó.
Deixarei, então, meu lenço no caminho. Ele será meu resquício e prova de vida.
Pois de tudo fica um pouco. E se de tudo fica um pouco, por que não ficaria um
pouco de mim?
Comments:
Nossa, vc conseguiu enxergar esse "comments"??
Gostei da sua idéia, mas não achei muito prático esse comments do Blogspot e tb não consegui deixá-lo em destaque. Quando entrar de férias vou tentar dar um jeito nele.
Gostei da sua idéia, mas não achei muito prático esse comments do Blogspot e tb não consegui deixá-lo em destaque. Quando entrar de férias vou tentar dar um jeito nele.
De fato, não é das melhores ferramentas. Mas para instalar qq outra vc vai ter q aprender um mínimo de html.